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Mitos e verdades sobre taxas de fundos de investimentos!

Você também tem dúvidas sobre taxas de fundos de investimentos?

Preparamos este artigo que pode ajudar a clarear conceitos e ajudar você na hora de escolher um fundo para investir. Deixo aqui os meus dois centavos… 😉

Basicamente existem dois tipos de taxas que incidem sobre os fundos de investimentos e que devemos prestar atenção: taxa de administração e taxa de performance.

Mas afinal, qual a diferença entre elas?

Taxa de administração de fundo de investimento

A taxa de administração é o pagamento que o investidor, você mesmo, faz pela gestão e administração do fundo, podendo também ser destinada a remunerar os demais prestadores de serviço que estão envolvidos no processo de rentabilização do fundo.

Taxa de performance de fundo de investimento

A taxa de performance é cobrada apenas se atingir o seu objetivo pré-determinado, ou seja, se exceder a variação de um índice previamente combinado, uma meta.

No mercado, falamos que é a cenoura para o coelho! Normalmente é o CDI, o IBOV ou IPCA+ Cupom. Caso o objetivo não seja alcançado, não há cobrança. Vejo com bons olhos porque é uma remuneração pelo mérito, o gestor recebe se o investidor tiver colocado o lucro no bolso.

O que você precisa para começar a analisar as taxas de fundos de investimentos?

Importante destacar que o fundo pode ser barato (cobrar pouco na taxa de administração e performance) porém não apresentar bons rendimentos para o investidor e um fundo caro pode também não ter bom desempenho, por isso é importante haver um equilíbrio de um bom serviço prestado com uma cobrança razoável.

A taxa de administração normalmente está ligada à classificação dos fundos, ou seja, ao tipo de alocação e estratégia realizada pelo gestor.

Nos fundos de renda fixa, que constam  RF no nome, a taxa normalmente será abaixo de 1%, pois a gestão compra ativos de renda fixa como CDBs e títulos públicos para alocar em suas carteiras, menor custo no trabalho, menor taxa.

Podemos observar que os fundos renda fixa ou multimercado com a nomenclatura CP (Crédito Privado), estão ligados à renda fixa, porém tem custos maiores entre 1% e 1,5% porque necessitam de expertise e análises técnicas de risco de crédito terão na composição debentures, CRA , CRI entre outros ativos ligados que necessitam de análises até presencial dos ativos envolvidos.

Nos fundos multimercados, com estratégias simples (juros, moedas e ações), essa taxa começa a ficar entre 1% e 1,5% também,  pois demanda equipes de análises maiores e custo de corretagem.

Nos fundos multimercados agressivos com maior correlação com renda variável,  as taxas ficam por volta dos 2% mais a taxa de performance, pois operam diferentes estratégias têm custos superiores para entrar em mercados diferenciados, fazer hedge de proteção ou operar alavancagem, entre outras operações que têm maiores custos para administrar o fundo e consequentemente buscar retornos expressivos para carteira a sua carteira como investidor.

Taxa de fundos de investimentos: o que podemos concluir? 

Taxas abusivas podem ser encontradas em fundos de renda fixa simples, sem CP (Crédito Privado) superiores a 2% e isso sim é importante ficar atento. Afinal de contas, quando o fundo compra apenas um tipo de ativo como o exemplo dos fundos de inflação que normalmente possuem somente NTN-B na composição, porque cobram taxas tão altas?

Os fundos que normalmente têm poucos serviços para gerenciar seus ativos são os fundos passivos, que seguem um objetivo (benchmark) sem nenhuma atuação, rodam próximo ou abaixo do CDI ou IBOVESPA, são baratos e os gestores têm pouca atuação estratégica.

Os fundos em sua maioria tem como objetivo maior rentabilidade possível dentro da expectativa de risco, volatilidade e oscilação que se propõem, mas não tem como garantir isso ao investidor , pois trabalham com variáveis difíceis de mensurar e que fogem completamente ao seu escopo de atuação, exemplo a política brasileira que hoje sensibiliza muito alguns resultados.

E aí? Gostou do conteúdo? Já sabe como começar a avaliar o fundo que está investindo? Quer saber também sobre tributação sobre investimentos?

Compartilhe com os colegas, deixe comentários e me conta o que mais você gostaria que eu escrevesse sobre. 🙂

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